« Só uma palavra nos liberta de todo peso e dor da vida. Essa palavra é amor ». Sófocles
Solidão, isolamento, tédio e falta de romantismo no relacionamento.
Estes quatro sentimentos aparecem sempre em conjunto e traduzem um desespero bem conhecido. Os sentimentos de amor-próprio e de aceitação.
Aqui se encontra a maior fonte de descontentamento feminino do século 21. Os sentimentos de valor próprio e de aceitação, que são a pedra fundamental de uma personalidade sadia, podem ser obtidos de uma única fonte,não podem ser comprados nem manufaturados.
A autoestima resulta apenas do que vemos refletido nos olhos dos outros, a respeito de nós mesmos. Nós nos respeitamos, amamos, nos sentimos agradáveis, atraentes e respeitáveis apenas quando somos reconhecidos pelos outros e assim nos harmonizamos com o nosso égo.
Há quem tenha uma grande dose de autoconfiança que não precisa da aceitação de outros, mas tais pessoas são raras.
O que leva as mulheres a sentirem isolamento e solidão ?
- A falta de amigas verdadeiras
- Aparência física
- A obesidade
- Não se sentir valorizada no trabalho ou em casa
- Falta de atenção e romantismo no relacionamento
- Falta de amor próprio e de aceitação.
- Os sentimentos de inferioridade isolam as mulheres e os homens também. O isolamento aumenta a inferioridade produzindo desespero e solidão.
Diferenças emocionais entre homens e mulheres :
Embora homens e mulheres precisem, ambos, se sentirem valorizados e amados, a maneira pela a qual essas necessidades são satisfeitas é completamente diferente.
Para o homem, a principal fonte de valorização do seu ego é a reputação que ele granjeia no trabalho ou na sua profissão. Ele consegue satisfação emocional alcançando êxito em seus negócios se tornando independente financeiramente sendo apreciado pelos seus paciente, clientes, colegas etc.
Um homem bem sucedido nesta áreas não depende da companheira como principal defesa contra a inferioridade, claro que ela desempenha um papel importante como companheira e amante, mas não é o essencial para que ele se respeite no seu viver diário.
Por que com as mulheres é diferente?
As mulheres não falam a mesma linguagem do amor que os homens, aqui está a grande dificuldade que os homens sentem em compreender os sentimentos femininos, eu dou tudo que ela precisa, eu lhe digo que a amo, lhe dou presente, etc., tudo que faço parece que não tem importância.
Por que ? Onde está a dificuldade ?
Os dois sexos são diferentes na maneira de expressar os sentimentos, como diz John Gray, especialista em terapia de casais, os homens vêm de Marte, que na mitologia grega representa o deus da guerra, e as mulheres vêm de Vênus, deusa do amor. Os homens podem se satisfazerem com um relacionamento de conviniência, contanto que tenha direito as suas perrogativas… O romantismo é coisa interessante, mas não essencial.
Mas para a mulher, esta espécie de relacionamento a torna tremendamente frustrada e infeliz. Ela necessita de algo mais expressivo, anseiam ser as eternas namoradas dos seus companheiros, e receber sempre demonstração de respeito, apreciação, amor e ternura.
Os homens pensam que um presente substitue o tempo de qualidade que ela deseja ter ao lado dele, ser ouvida, se sentir interessante aos olhos dele, ou que ele colabore nas tarefas caseiras. Estes pequenos gestos são de grande importância para as mulheres.
Quando uma mulher está preparando o jantar, o marido chega, dá um beijo e se senta diante da TV, logo o sentimento de frustação bate a porta, porque ela deseja que ele colabore de alguma forma , arrumando a mesa ou fazendo a salada… São duas maneiras de pensar completamente opostas, pra ele o beijo é suficiente, pra ela não, a mulher precisa da ajuda dele e isso é sua linguagem do amor.
Muitas mulheres se sentem mais solitárias no casamento do que se estivessem sozinhas, se sentem uma peça de arte na estante, ninguém dá importância.
Qual a solução para mudar esta situação?
É de extrema importância que os casais descubram suas linguagens do amor.
- Aprendam a diferença entre o masculino e o feminino.
- A mulher aprenda a amar a si mesma e se aceitar do jeito que é.
- Encontrar fontes de satisfação fora do outro, como estudo, amigas, lazer, etc
- Sair da dependência do olhar do outro.
- Compreender que a felicidade é um estado e não um ato.
« O amor é a energia mais poderosa e, ainda assim, a mais desconhecida no mundo. » Pierre C. Chardin.